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Alguma Coisa, (…) Quase Toda!

foto Gilberto Rodrigues

foto Gilberto Rodrigues

Mulher, diz-me quem és
jamais te decifro
em meus versos não cabes

Mas também falar de ti
é fala que não sabes
és incógnita és sempre quase

Com posso então dar-te um nome
conter-te em meus abraços
se meus braços não te circunscrevem

Oh mulher! quem és?
O que é isso que te falta
certa falta que assim parece
uma falta que te completa
que te faz única dentre tantas
indescritível singularidade
raridade prenhe de encantos

Como posso escrever-te mulher
se sempre falta uma palavra
que completa o sentido
que de fato se escrita fosse
daria guarida ao meu encantamento
e o enigma que és
decifraria para a paz de minh’alma

Por que inibes com traços suaves
o que clama a voz da razão ?

Para que os santuários te comportassem mulher
tiveram os homens que encobrir-te
com mantos de santidade
pra que tua quase toda singularidade
fosse por instantes recoberta

Quem és tu mulher? Uma santa, uma puta,
um nada por isso tanta somente uma quase toda?

Mulher …

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Construção

foto gilberto rodrigues

foto gilberto rodrigues

As palavras todas
porém uma a uma
deambulam alfabeto afora
reconhecendo as letras
que as constituíram

mesmo se iguais
constituem-se sempre únicas
porque o sentido não se repete
mesmo se de repente
seja pra dizer semelhantes coisas
porque coisas iguais
jamais existem

as letras são limitadas
contidas no contorno
do próprio alfabeto
mas conforme elas se ajuntam
nomeariam com nome certo
um desejo nem sempre claro
até mesmo um nome raro
pra instituir o sabido quem sabe
mas o que não se sabia também

As letras todas
porém uma a uma
se ajuntam sós ou se repetem
criando sempre um sentido novo
para a construção de uma palavra
que na lavra das línguas
criam castiças figuras
que pronunciam-se a revelia
de quem queria construir
uma palavra ou um expressão
pra revelar ou escamotear
o irrevelável das construções
que se fizeram a revelia
de quem achava que se sabia

Como nos limites dos alfabetos
poucas letras pequeninos traços
constroem palavras para nomear
o tudo de todas as coisas
a palavra contorna o corpo
e dá-lhe um nome que faz-se próprio

algumas letras arranjadas
na genealogia de cada história
constroem uma memória
do que deveria ter sido
quem somente um dia
em tantos medos e assombros
era tão somente um vir a ser

a construção do próprio nome
perdeu-se sabe-se lá onde
menos ainda se lembra o como
mas que na relembrança
de se encontrar
busca-se reconstruir
nas letras todas
que um dia o nomeara

O nome completo
faz-se impronunciável
sem grafias que o diz perfeito
e na linha que o tempo traça
no contorno do alfabeto
falta sempre a letra certa
que deixou um hiato na palavra plena
a designar o Nome Próprio.

Uma pequenina letra
que escapou da escrita da palavra certa
constrói a falta de uma vida incerta
que mortifica quem tem Nome Próprio
transformando em projeto de vida
uma busca incessante
pela letra um dia perdida
quando no escorregão da grafia
certa letra caiu ao chão.

O destino do homem torna-se então
pra seu desatino e sua desdita
voltar aos tempos de menino
pra buscar sabe-se lá aonde
o nome da letra que escapara
quando fora então nomeado
e impedira por todo o sempre
a construção do Próprio Nome.

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Agora não importa mais, se há ou não estradas. Agora não dá mais prá perguntar, se há como ou mesmo aonde chegar.

Gilberto Rodrigues

Da Alma do Direito ou A Psicologia do Direito

Entrevista concedida à TV Câmara Taubaté sobre o meu livro, recém lançado, DA ALMA DO DIREITO OU A PSICOLOGIA DO DIREITO.

[ Este livro pode ser encomendado junto as melhores livrarias do país ou diretamente junto a editora através do E-mail comercial@letrasjuridicas.com.br ou através dos telefones 11|3107.6501 ou 11| 9352.5354]

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http://www.camarataubate.sp.gov.br/tv-camara/tv-camara-entrevista/163/gilberto+rodrigues+-+psicologo

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Das Dores, Amarias!?

Por que me amar se me bates
Se hora bates que é de amor?

 

A noite traz-me o terror da tua vinda
E o sabor dos prazeres que explodem
Quando me tocas
Até que discrimino
Se são tapas ou afagos tudo o que sinto…

 

Tua mão no meu rosto
Espanca ou afaga
E no meu desatino
Temo gostar de quem tanto odeio
Quando na verdade odeio a todos que amo.

 

Por não saber do amor
Amar ser amada nem feliz
Suplico na boca da noite
Me açoite até que o gozo
Me possua me destrua me defina.
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Feliz Ano Novo!

foto Gilberto Rodrigues

O futuro será conseqüência

da nossa alienação

ou da nossa consciência.

 

A resistência pra enfrentarmos os caminhos que escolhemos e que desejamos fazer depende do nosso preparo. Nada é mágico ou acontece sem empenho, dedicação persistência e uma boa dose de paciência.

Que 2012 seja, para cada um de vocês, meus amigos de coração, de fé ou virtuais, uma possibilidade de realização dos seus sonhos e seus projetos. Temos que, para  convivermos em harmonia e paz, nos embrenharmos por trilhas as vezes tortuosas ou que nem nos apercebemos que por ali nos embrenhávamos. Mas para chegar onde traçamos como objetivo precisamos trilhá-las. Lute a luta de um homem só, pois só você pode fazer o seu caminho e realizar os seus sonhos.

O vôo de cada um será na altura que se preparar para realizá-lo. Esse vôo tem regras próprias, alturas próprias, e exige que cada um que pretenda realizá-lo saiba pra onde está indo e porque está indo.

Voe, voe em busca dos seus sonhos, e com certeza eles estarão a sua espera, pois você  os constrói a cada dia. Se você os deseja é porque eles existem. Voe até encontrá-los, depois regozije-se e seja muito feliz.

Feliz 2012.  Se ainda não estiver preparado para alcançar os seus sonhos lembre-se que o mundo não acaba amanhã. Prepare-se então durante este ano que se inicia para que em breve possa realizá-los. Não desista deles, são seus e só  você pode fazê-los desabrochar.

Os seus sonhos estão a sua espera. Para alcançá-los basta a sua ousadia…

carinhosamente,

Gilberto Rodrigues

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